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Taça das Favelas RS 2024 consagra campeões em sua segunda edição

O campeonato é considerado a maior competição entre favelas do mundo

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A atacante Lepinski do Piratini comemora o gol
A atacante Lepinski do Piratini comemora o gol - Foto: Divulgação Cufa-RS

Os times campeões da segunda edição da Taça das Favelas RS foram conhecidos neste sábado (21), em Porto Alegre. Na disputa feminina, venceu o Piratini, de Alvorada, e, no masculino, ganhou o Bom Jesus, de Porto Alegre. As finais aconteceram no estádio Passo D'Areia, mais conhecido como Zequinha, na tarde do sábado e foram transmitidas ao vivo pela RBS TV. 

A final entre as mulheres terminou em 2 a 1 para o Piratini, que disputou contra o Florescente, de Viamão. Gabriela Lapinski, a atacante do time de Alvorada, marcou os dois gols da vitória: um de pênalti, na primeira etapa; e o segundo com a bola rolando, no segundo tempo do jogo. No masculino, o jogo entre o Bom Jesus e o Municipal, de Montenegro, terminou em 1 a 0 para o time de Porto Alegre, com o gol de falta marcado pelo jogador Índio no segundo tempo. 

A direção da SEL se fez presente, e, na cerimônia de encerramento, o diretor-adjunto do Departamento de Desenvolvimento de Eventos de Esporte e Lazer, Marcelo Andrade, e o diretor do Departamento de Fomento, Paulo César Verardi, entregaram a taça à capitã Claudineia Eckardt, do Piratini de Alvorada. 

Nesta segunda edição, o evento contou novamente com o financiamento do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio do programa Pró-Esporte RS da Secretaria do Esporte e Lazer, do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública (PISEG) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e apoio do Programa RS Seguro. 

O secretário do Esporte e Lazer, Danrlei de Deus, destacou a importância de uma nova edição da Taça das Favelas: “ver o sucesso da primeira edição e agora o sucesso da segunda, mostra que, ao lado do RS Seguro e da Cufa-RS, estamos fazendo um campeonato que vem para realmente trazer a inclusão e ressaltar a importância das favelas junto a nossa sociedade.  

Foram 724 times e 10 mil jovens inscritos de 37 municípios que sediaram jogos da Taça das Favelas, sendo 23 priorizados pelo Programa RS Seguro. Cada um contou com uma etapa municipal, cujos campeões representaram suas cidades nas fases seguintes. São elas: Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Camaquã, Candiota, Canguçu, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Charqueadas, Cruz Alta, Esteio, Eldorado do Sul, Farroupilha, Frederico Westphalen, Gravataí, Guaíba, Ijuí, Imbé, Lajeado, Montenegro, Novo Hamburgo, Osório, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, Santa Vitória do Palmar, São Jerônimo, São Leopoldo, São Lourenço do Sul, Sapucaia do Sul, Torres, Tramandaí e Viamão. 

O Governo do Estado investe R$ 800 mil na competição pelo segundo ano consecutivo. Do total do montante, R$ 400 mil são oriundos do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública (Piseg), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), e R$ 400 mil do Programa de Incentivo ao Esporte (Pró-Esporte RS) e da Lei de Incentivo ao Esporte da Secretaria do Esporte e Lazer (SEL), com apoio do Programa RS Seguro, vinculado ao gabinete do governador. 

O campeonato é exclusivo para moradores de favelas e periferias. Puderam se inscrever todas as comunidades situadas nessas 37 cidades, desde que localizadas em áreas de favelas, periferias ou subúrbios, com comprovação de endereço. As equipes foram compostas por integrantes com idades entre 14 e 17 anos na categoria masculino, e acima de 15 anos no feminino. 

As finais marcam o encerramento de uma competição iniciada em junho, e os campeões da Taça das Favelas Rio Grande do Sul se classificam para a etapa nacional, prevista para acontecer em dezembro, com os ganhadores de outros estados. As competições são organizadas pela Central Única das Favelas (Cufa) em todo o Brasil, e os custos das equipes são bancados pelos patrocinadores do campeonato que, no RS, são a CEEE Equatorial, Arbaza Alimentos, Banrisul e Silva Atacarejo. 

 

 

 

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